Por Andressa Yare

É inevitável afirmar que o ser humano possui uma forma distinta de enxergar as coisas. Quando colocamos o olhar diante do imagético minimalista, o que essa imagem diz? A simplicidade dos formatos geométricos, a composição, a expressão de formas que se diferem nas diversas leituras visuais… o que essa imagem contempla? Como podemos afirmar e decodificar essa clareza visual? Há possibilidades?

A arte em sua pluralidade se expande corriqueiramente. Didi-Huberman, ao tentar demonstrar as formas do dilema do visível, constrói uma narrativa diante da relação da performance entre o ambiente, o objeto da imagem e o olhar do humano-sujeito. Quando o artista Donald Judd coloca uma presença específica na arte, essa imposição se volta também para o que vemos e acreditamos que vemos e, como colocado por Huberman, nesse face a face, o que olhamos também nos olha de volta.

Em diversos momentos, nessa troca de afetos e olhares, o ser humano permanece no lugar de sujeito, no segundo plano. Mas, em qual lugar caberá esse sujeito? O minimalismo possui a simplicidade diante da visão de todos? Quem possui a habilidade de decodificar o que as formas geométricas passam? A crítica, por sua vez, se volta para a inacessibilidade diante das qualificações visuais, o sujeito não é visto como o autor principal para a existência dessas relações performáticas.

Dessa forma, é possível afirmar que um discurso constante não possui a força de definir o que toda a dimensão do mundo visual e o que a variação das diversas interpretações do olhar são capazes de enxergar. A parir disso, abaixo temos alguns dos variados olhares expressos em texto de participantes do Limbo. Clique sobre os títulos para ler.

Estante caída, Formas, O jogo invisível da forma, Será que é o que é?